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O que são Webhooks: explicação completa com exemplos práticos

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Introdução

Webhooks (ou “hooks HTTP”) são callbacks HTTP definidos pelo usuário, disparados automaticamente quando um evento específico ocorre em um sistema. Idealmente, permitem que um serviço A envie uma notificação para um serviço B no momento certo, sem a necessidade de polling constante unione.io+3pt.wikipedia.org+3es.wikipedia.org+3.


🔄 Como funcionam (arquitetura básica)

  1. Registro do Webhook: você cadastra uma URL no serviço de origem, via UI ou API.
  2. Evento disparado: quando um evento ocorre (ex: nova venda, push no GitHub).
  3. Requisição HTTP POST: o serviço envia um payload JSON (ou XML) para a URL registrada snipcart.comfr.wikipedia.org.
  4. Processamento no receptor: seu código recebe e processa o payload. Pode executar ações, armazenar dados, etc.
  5. Resposta HTTP: em webhooks síncronos (ex: cálculo de frete), é comum devolver dados na resposta pt.wikipedia.orgnordicapis.com+14medium.com+14stackoverflow.com+14.

Por que usar webhooks? Vantagens principais


⚠️ Limitações

  • Comunicação unidirecional: webhooks só enviam dados, não permitem manipular remotamente informações peerdh.com+13magicbell.com+13viblo.asia+13.
  • Gerenciamento de erro: endpoints podem falhar ou ficar sobrecarregados — é preciso implementar retry, filas ou escalonamento .
  • Segurança: exigem autenticação por token/HMAC/IP, validação de timestamp e outros cuidados contra spoofing en.wikipedia.org.

Casos de uso no dia a dia

SituaçãoUso prático
E‑commerceShopify ou PayPal notificam ERP sobre novos pedidos youtube.com+2snipcart.com+2stackoverflow.com+2
CI/CDGitHub envia webhook em push; desdobra-se o build/test/deploy
ChatbotsUsuário envia mensagem; Discord/Slack relêt via webhook
Notificação de mensagensServiços bancários notificam push quando há novas transações
Sincronização de contatosWebhook de formulário envia nome/e‑mail ao CRM

Como implementar

1. Registro – Configurando o Webhook

  • Exemplo no GitHub: Settings → Webhooks → Add webhook: cadastre a URL de destino, tipo de conteúdo (JSON), secret e eventos docs.github.com.

2. Endpoint receptor

  • Desenvolva um HTTP endpoint que receba POST, valide assinatura e header, e confirme com 200 OK.

3. Segurança

  • Use shared secret/HMAC ou assinatura RSA (Stripe, GitHub) .
  • Valide timestamp para evitar replay.
  • Opcionalmente limite chamadas por IP ou TLS mútuo.

4. Escalabilidade

  • Processe via filas (RabbitMQ, SQS) se houver pico súbito; não bloqueie o webhook.

5. Logs e tratamento de falhas

  • Logue eventos e erros; implemente reenvios automáticos ou manual via dashboard.

Webhook vs API tradicional

  • APIs: você puxa dados (GET/POST/PUT/DELETE), ideal para manipulação e consulta sob demanda.
  • Webhooks: sistema empurra notificações quando um evento ocorre – ideal para reatividade imediata .

Conclusão

Webhooks são ferramentas poderosas para conectar sistemas de forma reativa, eficiente e em tempo real. Funcionam como o “gancho” entre eventos e ações — automatizando processos sem esforço ou custo de polling. Essencial para integrações modernas: lojas online, CRM, CI/CD, notificações bancárias ou mensageria.

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Pedro Henrique

Pedro Henrique

O faz tudo da empresa.

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